Este conjunto, mais ou menos harmonioso, de imagens criadas segundo a inspiração daquele momento, fazem-me reflectir na subjectivade com que podemos analisar muitos dos aspectos da vida. Ou como o mesmo facto, o mesmo problema, o mesmo objecto e, neste caso, o mesmo desenho pode ser visto de vários modos e de vários ângulos.
De facto, e num primeiro momento da análise do desenho, pareceu-me razoável concordar com aqueles que durante séculos consideraram que os objectos e os conceitos da filosofia e da geometria serviam para melhor descrever o mundo em que vivemos.
De facto, e num primeiro momento da análise do desenho, pareceu-me razoável concordar com aqueles que durante séculos consideraram que os objectos e os conceitos da filosofia e da geometria serviam para melhor descrever o mundo em que vivemos.
Num segundo momento pensei na geometria fractal que é o ramo da matemática que estuda as propriedades e comportamento dos fractais. O desenho, aqui neste contexto, fez-me lembrar vagamente e com algum esforço um fractal que, como sabem, é o resultado de um processo repetitivo no qual o algoritmo é aplicado múltiplas vezes para elaborar a sua anterior produção.
Por fim, este mesmo desenho, remeteu-me para os conceitos de educar e aprender.
Em psicologia educacional costumamos dizer que educar é tornar o homem capaz de pensar em si e nos seus relacionamentos, mostrando que a inter-relação, a parceria e a colaboração são fundamentais para o crescimento pessoal e da comunidade.
Por sua vez, aprender é construir os conhecimentos e a afectividade na interação com os outros. Por meio de influências recíprocas que se vão estabelecendo, cada sujeito constrói o seu conhecimento do mundo que o rodeia e o conhecimento de si mesmo.
Podemos assim concluir que num mesmo momento, acto ou acontecimento se pode simultaneamente ensinar e aprender.
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