Crónica de
Alexandre
Ribeiro
Passeio Turístico-Gastronómico - 18 de Junho de 2014
O Grupo 5.com(e) escolheu esta data para
se deslocar a Guimarães, berço da nossa nacionalidade, após renhida disputa com
outras graciosas terras portuguesas. Em boa hora escolhemos Guimarães.
O dia estava
maravilhoso, a antever um verão quente, que aguarda confirmação. Não houve
concentração, como de costume, mas antes uma recolha ao domicílio, que o
Bernardino, o motorista de serviço neste dia, iniciou com todo o garbo, fardado
a preceito com o seu característico boné. O primeiro a ser apanhado
(literalmente) foi o Alexandre, que ao descer à rua deu de caras com o
Bernardino com o “kodac” na mão, iniciando aí a sua habitual reportagem
fotográfica. Dali seguimos para casa do Rogério,
que já nos esperava à porta. Seguimos a apanhar o Jorge, até que finalmente fizemos a última paragem em Gaia. O Mota já estava à porta, impaciente como de costume, brindando o resto do grupo com um “já estais atrasados”, esquecendo que o horário de partida foi escrupulosamente cumprido, como sempre, mas o serviço de “recolha de clientes ao domicílio” demora necessariamente o seu tempo.
que já nos esperava à porta. Seguimos a apanhar o Jorge, até que finalmente fizemos a última paragem em Gaia. O Mota já estava à porta, impaciente como de costume, brindando o resto do grupo com um “já estais atrasados”, esquecendo que o horário de partida foi escrupulosamente cumprido, como sempre, mas o serviço de “recolha de clientes ao domicílio” demora necessariamente o seu tempo.
(Dê um clique nas fotos para as visualizar melhor)
Bernardino - um verdadeiro cavalheiro
Logo no primeiro
semáforo, ainda em plena cidade de Gaia, ao entrar na Rua Sá da Bandeira, surge
um semáforo com o sinal verde. Mas o Bernardino, verdadeiro cavalheiro, vendo
no passeio três senhoras com vontade de atravessar rapidamente a rua,
instintivamente cedeu-lhes a prioridade. Para calar as más-línguas, que nestes
casos e com este cavalheiro costumam ser viperinas, deve esclarecer-se que se
tratava de senhoras sem especiais predicados, incapazes de fazer soltar um
assobio a um trolha em cima de uma prancha.
A primeira
paragem foi na área de serviço de Santo Tirso para tomar café. Secretamente, esperávamos
voltar a encontrar as “clientes
especiais” com quem nos deparamos na última passagem por esta área de
serviço, transformada em local de engate ou, pelo menos, ponto de encontro para
viagens à margem da auto-estrada. Nem sombras. Será que até este negócio entrou
em declínio?
Guimarães
Guimarães
Guimarães, o
berço da nossa nacionalidade, é uma belíssima cidade, cada vez mais procurada
por estrangeiro ávidos de história, belas paisagens, boa gastronomia, preços
convidativos e espaços citadinos com vida. Guimarães tem tudo isso para
oferecer. É certo que o dia estava convidativo, a cheirar a verão, mas com uma
temperatura agradabilíssima nos locais com sombras, em que a cidade é pródiga.
Guimarães tem um rosto, que é o seu vetusto castelo; tem um pulmão comercial que é o Largo doToural; tem um cofre onde guarda os seus tesouros, que é o palácio dos Duques de Bragança, a par de algumas caixinhas cheias de preciosidades como o museu Alberto Sampaio ou a igreja de S. Gualter. E tem na Penha uma ímpar sala de visitas. Mas o verdadeiro coração da cidade, onde pulsa a sua alma com um vigor que poucos igualam (para quem pensa que fora de Lisboa só existe paisagem) é o largo da Senhora da Oliveira.
Guimarães tem um rosto, que é o seu vetusto castelo; tem um pulmão comercial que é o Largo doToural; tem um cofre onde guarda os seus tesouros, que é o palácio dos Duques de Bragança, a par de algumas caixinhas cheias de preciosidades como o museu Alberto Sampaio ou a igreja de S. Gualter. E tem na Penha uma ímpar sala de visitas. Mas o verdadeiro coração da cidade, onde pulsa a sua alma com um vigor que poucos igualam (para quem pensa que fora de Lisboa só existe paisagem) é o largo da Senhora da Oliveira.
Às onze horas e trinta minutos de uma quarta-feira encontramos o largo a fervilhar de vida, com as esplanadas
cheias de gente, com ar calmo, de quem desfruta o que de bom a vida tem para
oferecer.
(Continua...)
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