Nota prévia:
Já tive a oportunidade de aqui tecer algumas considerações
sobre a confissão e de explicar em pormenor as razões que me levaram, desde tenra
idade, a recusar-me a "alinhar" neste ritual...
Como sabem, na confissão, o crente expõe ao
padre o que fez de “mal” e que (perante a igreja católica) é considerado como pecado.
Normalmente o padre ouve com atenção e no final aplica a “pena” de absolvição
dos pecados e que passa por uma penitência de reparo dos danos
causados. Alguns padres, sobretudo nos pequenos meios do interior do País, usaram desde sempre este “culto”
para obterem informações privadas e íntimas que posteriormente aproveitavam da forma mais conveniente
para si próprios…
A anedota que se segue (com alguns cortes convenientes, pois não posso colocar a bolinha vermelha no canto superior direito) não é da minha autoria mas satiriza de forma eficaz e oportuna esta cerimónia religiosa.
"– Perdoe-me, padre, porque pequei.
– Confessa tudo, minha filha...
- O João é um filho da p***!
- Não digas isso, minha filha, todos nós somos irmãos...
- Mas padre, o João tirou-me a blusa!
- Repara: eu também ta vou tirar. Achas que eu sou um filho
da p***?
- Claro que não, mas ele também me tirou o soutien...
- Olha: também to vou tirar e não sou um filho da p***, pois
não?
- Não. Mas ele depois tirou-me a saia...
- Eu também, mas não sou um filho da p***...
- ... e a roupa interior...
- Também eu e não sou nenhum filho da p***!
- Padre: ele abusou de mim...
- E eu vou fazer o mesmo!
(...)
- Ufa... Então? Achas que isto faz de alguém um filho da p***?
- Ufa... Então? Achas que isto faz de alguém um filho da p***?
- Mas padre, ele depois disse-me que tem Sida...
- GRANDE FILHO DA P***!"
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