Crónica de
Alexandre Ribeiro
Cinquenta e cinco semanas depois da última deslocação a Ponte de Lima, aos 12 dias do mês de Dezembro de 2013, teve lugar mais uma reunião ordinária do Grupo 5.com(e) que se deslocou a essa ancestral vila portuguesa para saborear o tradicional e insuperável arroz de sarrabulho.
De notar que
o grupo já se encontra devidamente representado nessa lindíssima terra, através
da escola de Condução Jorge Matos e do Escritório de Advogados Alexandre Rocha.
Porto e Benfica andam à procura de
reforços.
Na véspera e
na antevéspera o Porto e o Benfica foram eliminados da champions. Por isso
quase não se falou de futebol, nem houve as habituais picardias e chistes, pois
num velório não se devem contar anedotas e não fica bem o roto rir-se do
descamisado.
Mas recuemos
um pouco: a recolha ao domicílio estava programada para as 11 menos um quarto,
em casa do Rogério. Antes da hora marcada o motorista de serviço, o Alexandre,
lá estava no seu Volvo, à espera do primeiro passageiro, que não se fez
esperar. Depois, quando pensávamos ter de esperar pelo Bernardino, dado
estarmos adiantados na hora, fomos surpreendidos ao vê-lo já à nossa espera. Em
casa do Jorge foi só esperar que descesse da varanda presidencial, onde
apareceu com a sua dama a saudar os presentes. O Mota, claro, devia ter descido
quinze minutos antes da hora marcada, pois apesar de anteciparmos a chegada já
o vimos impaciente à porta do prédio, a salivar.
Conclusão:
para a ramboiada não há perna manca. Se o Jorge Jesus e o Paulo Fonseca sabem
disso, com tantos pernetas lá para as bandas deles, ainda nos chamam para
reforçar os respetivos plantéis.
Assim se constrói a democracia
Mas se não
foi difícil o cumprimento do horário, já a escolha do local do repasto foi algo
complicado depois de o Bernardino ter lançado a confusão ao falar num sítio
onde havia comido uma vitela deliciosa.
Antes de
chegarmos a casa do Mota já tínhamos abordado a questão do destino. Perante a
hipótese de irmos ao sarrabulho a Ponte de Lima ou à vitela a Vieira do Minho,
concluiu-se que o Mota já tinha afiado os dentes e iria ficar dececionadíssimo
se não fossemos ao sarrabulho. E tinha que ser no Borges, que é o melhor do
mundo. Mesmo assim, depois de o apanharmos, por um imperativo democrático
colocou-se o problema a votação. Começou o Mota com uma declaração prévia: tanto me faz ir a Ponte de Lima como a
Vieira do Minho. Vou para onde a maioria decidir.
Todos
fingiram acreditar. E colocada à votação a hipótese de ida ao sarrabulho a
Ponte de Lima a proposta não recolheu um único voto favorável. Todos se
abstiveram.
Mas também
não apareceu ninguém em defesa da hipótese alternativa. Por isso o Jorge,
sabiamente, resolveu a questão: pronto,
vamos então a Ponte de Lima, como quer o Mota.
A isto se
chama respeito pelas minorias. Mas depois do almoço, como se verá, comprovou-se
que há decisões aparentemente pouco democráticas mas que o tempo se encarrega
de revelar muito acertadas. A sabedoria de alguns iluminados às vezes funciona
melhor que o somatório dos votos da plebe.
Agradáveis para-choques e confortáveis airbags
A primeira
paragem técnica foi na área de serviço de Santo Tirso para tomar café.
Há que realçar este facto, porquanto constatamos que a área passou a estar
apetrechada para outro tipo de serviços procurados por clientes cujas oficinas
caseiras não ofereçam a qualidade pretendida. Com agradáveis para-choques e
confortáveis airbags, os condutores que pretendam mudar óleo podem encostar às
boxes e usufruir de saborosos momentos de relaxamento no meio de uma viagem
mais cansativa.
(Continua...)
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