Reuniram,
há uns dias atrás, os deputados que integram a delegação da comissão de
Economia do Parlamento Europeu que está a visitar os quatro países intervencionados
- Portugal, Grécia, Irlanda e Chipre - para elaborar um relatório de avaliação
da implementação dos programas de ajustamento da troika.
Nesta
primeira reunião esteve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, que levou consigo
os seus ministros da Presidência, Pedro Silva Pereira, e da Economia, José
Vieira da Silva.
À saída dessa reunião nenhum destes “iluminados” quis tecer qualquer comentário sobre o que aí foi dito.
À saída dessa reunião nenhum destes “iluminados” quis tecer qualquer comentário sobre o que aí foi dito.
No entanto, o eurodeputado do PSD José Manuel Fernandes não esteve pelos ajustes e comentou: o programa desenhado por Sócrates em Abril de 2011 tinha objectivos irrealistas e inatingíveis e que por isso não se podem criticar as revisões que têm sido conseguidas pelo actual executivo. Esses objectivos originais tinham que ser revistos e essas revisões têm sido possíveis graças à credibilidade do Governo.
E
disse mais: Eu nunca vi José Sócrates assumir erros nenhuns. Os erros são sempre
dos outros, os erros são sempre dos mercados, só houve troika porque o PEC 4
não foi aprovado. Apetece-me dizer que só houve troika porque houve
um primeiro-ministro que era José Sócrates e porque havia um Governo do PS. Faz
todo o sentido que esta comissão de avaliação venha falar com o
primeiro-ministro que chamou a troika.
Reflectindo sobre o silêncio de Sócrates e sobre declarações de José Manuel Fernandes, a mim só me apetece dizer o seguinte:
É mais fácil apanhar um vigarista que um coxo. Sobretudo
quando esse vigarista também é coxo das ideias e mais um político de chinelo que veio dos jotas e que o “nosso”
sistema democrático permitiu que nos andasse a massacrar a “porca” da vida.
É de desaparecer de vergonha e de nojo.
Mas os ideólogos desta democracia de merda
persistem que é pelo voto que vamos lá... Vamos, vamos... mas é pró fundo. Pelo
voto (portanto por culpa nossa, logo, não podemos reclamar) temos apanhado de
tudo no topo do poder, ladrões, vigaristas, chefes de várias máfias, pedófilos, incompetentes, analfabetos com licenciaturas de domingo
e de equivalências, traidores coniventes com os nossos inimigos, mas também
políticos(!) que na sua adolescência e no início da sua vida adulta andavam pelas berças da terrinha
a calcorrear atrás das silvas, a limpar o rabo a calhaus e a fumar barbas de
milho, e agora têm contas lá fora (em off shores) ganhas em falcatruas de toda
a ordem, em lugares de chefia na banca e/ou em empresas privadas a que treparam como macacos depois de saírem do governo, à custa dos
votos imbecis dos democratas masoquistas que acham que é pelo voto que tudo se
resolve.
Para o raio que os parta a todos!
Ufff, desabafei!
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