"- Existe uma batalha que toda a gente tem que travar dentro
de si. Essa batalha dentro de nós é entre dois lobos.
- Um é mau. É a cólera, a inveja, o ciúme, a amargura, o
desgosto, o arrependimento, a cobiça, a arrogância, a lamentação, a culpa, o
ressentimento, a inferioridade, a mentira, a vaidade, a soberba, o complexo de
superioridade e o egoísmo.
- O outro é bom. É a alegria, a paz, o amor, a esperança, a
serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade,
a verdade, a compaixão e a confiança.
Quem assim falava era o velho Chefe Índio, sentado numa magnífica pele de urso, aspirando pausadamente o fumo do antigo cachimbo. A ouvi-lo extasiado estava um jovem pele vermelha, seu neto, que aproveitou a pausa na narrativa para perguntar:
- Qual dos lobos vence?
O velho índio respondeu simplesmente:
- Aquele que alimentares."
Um velho amigo enviou-me por e-mail esta linda história.
Normalmente seria reenviada para alguns dos meus amigos, sem prestar mais atenção. Mas, talvez
por me encontrar imbuído de um certo espírito introspectivo, aproveitei para reflectir sobre as lutas que se desenrolam no meu interior e tentar
identificar qual dos lobos eu alimento mais.
Convido quem me visitar neste blogue a fazer o mesmo.
Pela parte que me toca, confesso que a luta entre as
minhas feras ainda não terminou porque a alimentação que lhes lanço tem sido
abocanhada ora por um, ora por outro.
Mas o que eu quero que vença é, sem dúvida, o lobo bom. E há-de vencer. Tem que vencer. Disso estou seguro...
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