Preparativos da viagem ao nordeste
O grupo junta-se à quarta-feira para tomar café e trocar umas bocas. De vez em quando arrancam para um programa de turismo e gastronomia, atividades que conjugam na perfeição com o cultivo da amizade e dão um importante contributo para uma vida digna e interessante.
Há vários meses o Rogério vinha sugerindo uma viagem ao Alto Douro Vinhateiro e Nordeste Transmontano. Um almoço no Lagar, no Escalhão, era o pretexto.
Assumida a decisão de concretizar a aventura, desde logo se iniciaram os preparativos. Mas é algo impróprio chamar à viagem uma aventura, pois nada foi improvisado nem deixado ao acaso. Tudo foi planeado ao milímetro.
Semanas a fio se falou na viagem e se foram acertando pormenores até tudo ficar bem definido: hora de saída; horas e locais de paragem, almoço, locais a visitar e inclusive alguns locais obrigatórios ou aconselháveis para verter águas.
A experiência de viagens anteriores e o conhecimento de raiz do Rogério e do Bernardino davam a garantia de que o programa iria ser cumprido à risca e sem sobressaltos.
Custou foi a acertar a data. Primeiro era o Jorge, que tinha de fazer tratamentos na cápsula (e com cápsulas); depois foi o Mota, que volta e meia se esgueirava para Madrid; depois foi a sogra do Rogério a empatar a viagem (já todos sabem como as sogras são umas empatas); o Bernardino procurava sempre fugir como uma enguia, parecendo ter medo de regressar à terra.
Como o grupo respeita a liberdade de cada um, claro que se podia ir sem o Bernardino. Mas não era a mesma coisa, como se veio a constatar.
No planeamento da viagem ficou distribuída a multa que cada um tinha de carregar: o Rogério levava toalha, faca de Palaçoulo e salpicão; o Mota levava salpicão, melão, presunto e comprava o pão; o Bernardino queijos, melão e faca; o Jorge levava presunto, queijo e água; o Alexandre levava um liteiro, copos e talheres de plástico, vinho do Porto e azeitonas. E, à cautela (a experiência é sempre útil e o saber não ocupa lugar), levou também uma toalha e um rolo de papel higiénico, que veio a demonstrar a sua utilidade.
O grupo junta-se à quarta-feira para tomar café e trocar umas bocas. De vez em quando arrancam para um programa de turismo e gastronomia, atividades que conjugam na perfeição com o cultivo da amizade e dão um importante contributo para uma vida digna e interessante.
Há vários meses o Rogério vinha sugerindo uma viagem ao Alto Douro Vinhateiro e Nordeste Transmontano. Um almoço no Lagar, no Escalhão, era o pretexto.
Assumida a decisão de concretizar a aventura, desde logo se iniciaram os preparativos. Mas é algo impróprio chamar à viagem uma aventura, pois nada foi improvisado nem deixado ao acaso. Tudo foi planeado ao milímetro.
Semanas a fio se falou na viagem e se foram acertando pormenores até tudo ficar bem definido: hora de saída; horas e locais de paragem, almoço, locais a visitar e inclusive alguns locais obrigatórios ou aconselháveis para verter águas.
A experiência de viagens anteriores e o conhecimento de raiz do Rogério e do Bernardino davam a garantia de que o programa iria ser cumprido à risca e sem sobressaltos.
Custou foi a acertar a data. Primeiro era o Jorge, que tinha de fazer tratamentos na cápsula (e com cápsulas); depois foi o Mota, que volta e meia se esgueirava para Madrid; depois foi a sogra do Rogério a empatar a viagem (já todos sabem como as sogras são umas empatas); o Bernardino procurava sempre fugir como uma enguia, parecendo ter medo de regressar à terra.
Como o grupo respeita a liberdade de cada um, claro que se podia ir sem o Bernardino. Mas não era a mesma coisa, como se veio a constatar.
No planeamento da viagem ficou distribuída a multa que cada um tinha de carregar: o Rogério levava toalha, faca de Palaçoulo e salpicão; o Mota levava salpicão, melão, presunto e comprava o pão; o Bernardino queijos, melão e faca; o Jorge levava presunto, queijo e água; o Alexandre levava um liteiro, copos e talheres de plástico, vinho do Porto e azeitonas. E, à cautela (a experiência é sempre útil e o saber não ocupa lugar), levou também uma toalha e um rolo de papel higiénico, que veio a demonstrar a sua utilidade.
Na véspera do grande dia (em sentido literal) houve estágio, para garantir que tudo estava a postos e nada ficava deixado ao acaso.
(cont ...)
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