Sempre
gostei de Bob Dylan. Pela melodia e, sobretudo, pela letra das suas canções
que, normalmente, eram “canções de protesto”. Era um pouco como eu (salvaguardando as devidas distâncias) sempre fui e ainda gosto de
ser: Um "protestante" na verdadeira acepção da palavra. Não sou músico
nem percebo nada de música e, embora não seja escritor, gosto de “rabiscar”
umas coisitas. Quando sinto muito a necessidade de escrever é porque (das duas uma) ou estou muito zangado ou então estou demasiado feliz. Sou de
extremos. Mas é neste extremismo que escrevo sobre zangas, sobre coisas boas da vida, sarcasmos, o amor, injustiças, a amizade e "ajustes de contas" com políticos malabaristas e/ou mafiosos. Normalmente escrevo para desabafar e protestar contra alguém ou contra algum facto ou acontecimento que me incomoda. É exactamente por isso que não publico, aqui no blogue nem em sítio nenhum, cerca de 80% daquilo que escrevo.
Bob
Dylan era assim nas suas canções. Era acutilante quando protestava contra o racismo, contra
os infiéis, contra o consumismo, contra a finitude, contra os homicidas, contra
as expectativas, contra o futuro radioso, e por aí adiante...
Deixo hoje aqui este belo exemplo que é um dos meus temas preferidos.
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