A
propósito de uma troca de mensagens com um velho amigo de Santa Comba da Vilariça e numa das partilhas com
que ele me distinguiu no meu mural do facebook, lembrei-me de como é efémera
esta nossa vida.
Ao
ver-me (ainda com cabelo :-) e com o fulgor e as ilusões dos meus 34
anos de idade) no vídeo que ele me enviou, respondi-lhe: “Aqui (neste tempo) ainda estávamos na primeira metade da vida e
passávamos o tempo a desejar a segunda! Agora que já estamos no fim da segunda,
passamos o tempo a recordar a primeira, com receio da terceira que está à porta!”.
Aproveitei
ainda para citar Gabriel Garcia
Marquez: “Recordar é fácil
para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração”.
Voltando
a este tema, aqui e agora, dou comigo a pensar que muitas vezes lutamos entre o recordar e o
sobreviver ao presente. Muitas vezes vivemos entre a saudade
dos abraços daqueles que já não regressam… entre as saudades dos abraços que
tardam e daqueles que esperamos no virar do dia… das saudades do abraço que
demos e, sobretudo, saudades daqueles que ainda temos para dar aos que vivem na
memória e àqueles que vivem no nosso coração…
Aqui a
Germana Tânger dá um toque especial em tudo isto.
..., e que toque! Gostei.
ResponderEliminar1 baraço
MAFreire
:-)
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