Podia agora deixar aqui algumas palavras sobre o bem que me sinto aqui em casa.
Podia escrever sobre os planos que tenho para o futuro.
Podia ainda dizer o quanto pequenas e inesperadas coisinhas me fazem sentir bem.
Podia falar nos momentos de desassossego e de indignação que também vou tento, em alternância com os anteriores.
Podia (e prometo que vou tentar fazê-lo oportunamente) deixar aqui algo sobre o meu dia-a-dia e o quanto os meus pensamentos se conseguem alinhar, por forma a conseguir (ou tentar) superar-me.
Podia, se quisesse olhar para trás, procurar encontrar lacunas e falhas próprias.
Podia, se pudesse parar e rever toda a minha vida profissional num só andamento, preocupar-me exclusivamente com o importante e dispensaria enfim o dispensável.
Podia, se pudesse regressar uns anos atrás, não me ter fechado sobre mim mesmo, na segurança do caminho percorrido até aí...
Se calhar podia. Mas seria tudo isso o mais importante neste momento?
Acho que não. Julgo que hoje é o tempo de fazer, de forma o mais pragmática possível, outro tipo de reflexões e expressar-me sobre outros aspectos da vida que considero mais oportunos e interessantes.
Por exemplo, dizer que acredito que nada acontece por acaso e que somos nós que fazemos e construímos o nosso destino.
Acredito que de alguma forma, directa ou indirectamente, num passado mais ou menos longínquo, fomos nós que contribuímos para o presente.
É verdade que estamos condicionados por uma série de factores, internos e externos (entram aqui os Sócrates, os Passos Coelho e tantos outros daqueles que nos desgovernaram), mas podemos sempre agir e/ou reagir de diferentes maneiras e isso é uma escolha, uma decisão nossa.
Por outro lado, nenhum de nós está isento de lhe acontecer algo mau e a dor que tal provoca não pode ser evitada. Agora cabe-nos a nós decidir se enfrentamos essa dor ou se nos deixamos abandonar ao sofrimento que ela nos causa. É por isso que duas pessoas reagem de forma diferente a uma adversidade.
Há uma frase, que li algures, de Carlos Drummond Andrade, que define bem a nossa liberdade de escolha mediante as adversidades externas: "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional".
Foram alguns destes princípios e algumas destas razões intrínsecas que me "obrigaram" a decidir e a tomar a atitude que tomei, no momento que o fiz, pedindo a aposentação antecipada.
Eu quero acreditar que a verdade, aquela à qual muitas vezes também tento fugir com desculpas vãs, é que a minha vida é a forma como a vivo e depende apenas de mim...
Podia escrever sobre os planos que tenho para o futuro.
Podia ainda dizer o quanto pequenas e inesperadas coisinhas me fazem sentir bem.
Podia falar nos momentos de desassossego e de indignação que também vou tento, em alternância com os anteriores.
Podia (e prometo que vou tentar fazê-lo oportunamente) deixar aqui algo sobre o meu dia-a-dia e o quanto os meus pensamentos se conseguem alinhar, por forma a conseguir (ou tentar) superar-me.
Podia, se quisesse olhar para trás, procurar encontrar lacunas e falhas próprias.
Podia, se pudesse parar e rever toda a minha vida profissional num só andamento, preocupar-me exclusivamente com o importante e dispensaria enfim o dispensável.
Podia, se pudesse regressar uns anos atrás, não me ter fechado sobre mim mesmo, na segurança do caminho percorrido até aí...
Se calhar podia. Mas seria tudo isso o mais importante neste momento?
Acho que não. Julgo que hoje é o tempo de fazer, de forma o mais pragmática possível, outro tipo de reflexões e expressar-me sobre outros aspectos da vida que considero mais oportunos e interessantes.
Por exemplo, dizer que acredito que nada acontece por acaso e que somos nós que fazemos e construímos o nosso destino.
Acredito que de alguma forma, directa ou indirectamente, num passado mais ou menos longínquo, fomos nós que contribuímos para o presente.
É verdade que estamos condicionados por uma série de factores, internos e externos (entram aqui os Sócrates, os Passos Coelho e tantos outros daqueles que nos desgovernaram), mas podemos sempre agir e/ou reagir de diferentes maneiras e isso é uma escolha, uma decisão nossa.
Por outro lado, nenhum de nós está isento de lhe acontecer algo mau e a dor que tal provoca não pode ser evitada. Agora cabe-nos a nós decidir se enfrentamos essa dor ou se nos deixamos abandonar ao sofrimento que ela nos causa. É por isso que duas pessoas reagem de forma diferente a uma adversidade.
Há uma frase, que li algures, de Carlos Drummond Andrade, que define bem a nossa liberdade de escolha mediante as adversidades externas: "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional".
Foram alguns destes princípios e algumas destas razões intrínsecas que me "obrigaram" a decidir e a tomar a atitude que tomei, no momento que o fiz, pedindo a aposentação antecipada.
Eu quero acreditar que a verdade, aquela à qual muitas vezes também tento fugir com desculpas vãs, é que a minha vida é a forma como a vivo e depende apenas de mim...
(continua...)
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