Este
ano resolvi abandonar as sardinhas que tradicionalmente são grelhadas (e comidas) no quintal da casa de família, na Madalena –Vila
Nova de Gaia e, em vez de aí passar a noite de São João como tem sido usual nos últimos anos fui, juntamente com alguns familiares
próximos, "curtir" para a festa no
Porto.
Como
sabemos a noite de 23 de Junho é uma das mais alegres do ano da cidade, em que as ruas se
enchem de pessoas, de cor, de alegria e de tradição.
Foi
nesta expectativa que saímos de casa por volta das 19 horas. Deixámos o carro num parque de estacionamento perto do Colégio Bonança, em Vila Nova de Gaia, descemos a Avenida da República, passámos ao lado do
Jardim do Morro e atravessámos o tabuleiro superior da linda Ponte de D Luís,
onde parámos para tirarmos fotografias e apreciarmos uma das mais belas vistas
e paisagens do Mundo. Não é por acaso que o centro histórico do Porto (da qual a Ribeira faz parte) foi declarado, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1996.
De facto, o casario de cores garridas da zona da Ribeira, o próprio rio Douro com os reflexos de luz do fim do dia, o cais de Gaia com os seus jardins, restaurantes e Caves de vinho do Porto, os barcos Rabelos de cores variadas, os barcos turísticos carregados de turistas, a Ponte da Arrábida a poente e a Ponte do Infante a nascente, constituem um conjunto extraordinário de diversidade harmoniosa e de rara beleza. Um espectacular regalo para a vista!
Depois da Ponte, subimos a Avenida Vímara Peres, passámos na Rua Saraiva de Carvalho, entrámos na Rua General Sousa Dias e quando demos conta estávamos no Passeio das Fontaínhas que é um dos locais onde se comemora o São João do Porto com mais sentimento e tradição.
De facto, o casario de cores garridas da zona da Ribeira, o próprio rio Douro com os reflexos de luz do fim do dia, o cais de Gaia com os seus jardins, restaurantes e Caves de vinho do Porto, os barcos Rabelos de cores variadas, os barcos turísticos carregados de turistas, a Ponte da Arrábida a poente e a Ponte do Infante a nascente, constituem um conjunto extraordinário de diversidade harmoniosa e de rara beleza. Um espectacular regalo para a vista!
Depois da Ponte, subimos a Avenida Vímara Peres, passámos na Rua Saraiva de Carvalho, entrámos na Rua General Sousa Dias e quando demos conta estávamos no Passeio das Fontaínhas que é um dos locais onde se comemora o São João do Porto com mais sentimento e tradição.
Ao entrarmos na zona das Fontaínhas começamos a entranhar o verdadeiramente espírito de São João. Ouvem-se os gritos estridentes das vendedeiras das plantas tradicionais de manjerico, cravos, erva-cidreira,
"alho-porro" que se dão a cheirar a quem vai passando e os martelos
de plástico que são usados para distribuir pancadas amigáveis na cabeça dos transeuntes. Aqui vende-se de tudo. Desde roupa a calçado, de discos a CD(s), a rádios e gravadores. Há tômbolas que sorteiam a mais variedade panóplia de objectos, grandes ou pequenos, bonitos ou ... utilitários. Há garagens de reparação de automóveis que se transformam em restaurantes improvisados, há grelhadores nos passeios permanentemente acesos e a grelhar sardinhas, febras de porco e bifanas que são servidas no pão. Há pequenos fogareiros com panelas enormes onde cozinham o caldo verde.
Depois de comermos uma bifana no pão acompanhada por um fino fresquinho, deixámos as Fontaínhas e, para fazermos a ligação dessa parte mais alta da cidade à
zona ribeirinha, descemos as escadas dos Guindais. Fomos vendo as fogueiras de
S. João que são ateadas, mesmo nas ruas mais estreitas, por grupos de vizinhos e
amigos que se juntam para comerem, beberem e dançarem em alegre confraternização. Cheirava muito bem à medida que por aí passávamos e toda a gente sorria para nós e nos oferecia qualquer coisa para petiscarmos.
Fomos desembocar na Avenida Gustavo Eiffel, junto ao tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís, onde a animação era idêntica e dirigimo-nos ao Cais da Ribeira com o intuito de aí jantarmos. Procurámos arranjar um restaurante mas eram tantas as pessoas e a confusão de tal ordem que fomos andando, andando, procurando e procurando, à medida que íamos levando umas marteladas acompanhadas com sorrisos rasgados.
E depois ... o cheiro! Aquele cheiro tão característico das sardinhas e dos pimentos assados entrava pelas narinas ía direito ao cérebro e este dizia ao estômago: então não dizes nada? Este reclamava, revoltava-se e nós continuávamos à procura de um restaurante para o podermos acalmar. Fomos procurando, saindo do Cais da Ribeira, subindo pela Mouzinho da Silveira, passando por São Bento e entrando em Sá da Bandeira. Finalmente! Foi mesmo aqui no restaurante A Brasileira que fomos comer. Não havia sardinhas. Mas havia francesinhas e foi o que todos comemos com muito prazer até porque também é um prato tradicional da cidade.
Fomos desembocar na Avenida Gustavo Eiffel, junto ao tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís, onde a animação era idêntica e dirigimo-nos ao Cais da Ribeira com o intuito de aí jantarmos. Procurámos arranjar um restaurante mas eram tantas as pessoas e a confusão de tal ordem que fomos andando, andando, procurando e procurando, à medida que íamos levando umas marteladas acompanhadas com sorrisos rasgados.
E depois ... o cheiro! Aquele cheiro tão característico das sardinhas e dos pimentos assados entrava pelas narinas ía direito ao cérebro e este dizia ao estômago: então não dizes nada? Este reclamava, revoltava-se e nós continuávamos à procura de um restaurante para o podermos acalmar. Fomos procurando, saindo do Cais da Ribeira, subindo pela Mouzinho da Silveira, passando por São Bento e entrando em Sá da Bandeira. Finalmente! Foi mesmo aqui no restaurante A Brasileira que fomos comer. Não havia sardinhas. Mas havia francesinhas e foi o que todos comemos com muito prazer até porque também é um prato tradicional da cidade.
De regresso ao Cais da Ribeira e ao descermos a Mouzinho da Silveira vimos os tradicionais
balões de S. João, feitos de papel e coloridos, que são cuidadosamente lançados para
o céu, proporcionando um espetáculo ímpar de centenas de pontos de luz
ascendente.
À
meia-noite há o fogo de artifício ou fogo de São João, no rio. Foi para aí que nos
dirigimos, procurando um local mais ou menos estratégico, ali mesmo junto à entrada da
Ponte e no início do Largo da Ribeira para, tal como milhares de espectadores
assistirmos a um dos maiores espectáculos do ano, repleto de luz, cor e emoção.
E pronto. Fico-me por aqui até porque a noite já ía longa e o texto já está enorme :-)
Para o ano há mais!
E Biba o son joon, caragooo!
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