Praça da República, Vila Flor, ano 1969.
Era o fim de um dia do mês de Maio. Mês de Maria, mãe de
Jesus Cristo, segundo a Igreja Católica. Um rapaz de 15 anos e uma rapariga de 14. Ela dirigia-se
para a Igreja Matriz para a novena diária, própria desse mês. Ele para o Café Liz (Café de Baixo), a
fim de jogar bilhar com os amigos. Cruzaram-se, olharam-se profundamente nos
olhos e, sorrindo, pararam um mesmo em frente do outro. Um calor de fim de tarde
primaveril parecia agredir os dois como chapas de zinco expostas ao sol de verão.
Agarraram-se para uma fotografia, sorridentes. E ela, esticando-se um pouco,
beijou-lhe a face. E tudo ficou ainda mais quente, porque aquele beijo, que
nenhuma fotografia capturou, foi um beijo de lábios quentes. Naquele beijo, ela
disse-lhe “eu gosto de ti”. E ele em silêncio
disse-lhe “eu quero-te” e ouviu como resposta “sou tua”. Não foi um beijo de
prazer passageiro. Não foi um beijo de passatempo. Naquele beijo estava toda
ela. Doce. Vibrante. Menina. Mulher.
Este é um conto curto. Mas não precisa de mais nada a não
ser deste vídeo que pode não dizer nada mas que também pode dizer tudo…
Tá bem! Tá bem. Neste Maio deste ano, tinha eu 19 anos e já estava a exercer na “Gomes Teixeira-Porto) e tu nestas andanças!!!!!!tá bem…tá bemmm. Gosto da canção, “Tamém” é do meu tempo e, nas fotainhas, no S João, fartei-me de dar à “nalga” com este som. Parabéns.
ResponderEliminar1 grande abraço
MAFreire
:-)
ResponderEliminarSe a música te fez recordar os teus bons tempos na Invicta, já valeu a pena deixá-la aqui...
Um abraço para ti também.