Pretendo, despretensiosamente, divulgar aqui ideias, pensamentos, acontecimentos, imagens, músicas, vídeos e tudo aquilo que considere interessante, sem ferir susceptibilidades.
Falando de tudo e de nada... correndo o risco de falar demais para nada!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Mário Soares a "reflectir"...
... antes de assinar o Manifesto
divulgado anteontem, em que se apelava à participação política e cívica dos cidadãos.
Nessa meditação esteve incluída, com certeza, a razão pela
qual não houve razões para idêntico manifesto e o direito à indignação, no
tempo da governação do eng. Sócrates.
Esta cogitação profunda “levou-o” ainda até à Fundação Mário Soares
e tentou entender a razão por que são aí investidos tantas centenas de milhares de euros - por ano - do erário público!
E, como não entendeu, adormeceu... sobre o dinheiro aí derramado...
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
A bola...
No dia em que Bill Gates promove os preservativos do futuro eu prefiro, para descomprimir desta terrível constipação que me arrasou durante esta última semana, deixar aqui este pequeno filme de Orlando Mesquita (Moçambique) que mostra
como os preservativos podem ser usados de forma alternativa a...
Mais a sério. Não queria deixar passar esta data (25 de Novembro) sem invocar uma das grandes figuras da nossa democracia o General Ramalho Eanes...
sábado, 23 de novembro de 2013
Afinal não é múmia paralítica...
No dia 1 deste mês publiquei aqui um post que denominei de A
"múmia paralítica"...
Nessa mensagem alertei para o risco iminente de o presidente
da República não pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do
regime de convergência de pensões entre o sector público e privado, que pretende (ou pretendia?) reduzir cerca de 10% nas pensões superiores a 600 euros pagas pela Caixa Geral
de Aposentações.
Hoje, dia 23 de Novembro de 2013, Cavaco Silva contrariou um
pouco aquilo que eu pensava dele e por motivos que merecem uma análise mais rigorosa a aprofundada… anunciou que pediu a fiscalização
preventiva aos juízes do Tribunal Constitucional dessa medida que o Governo
quer aplicar em 2014.
Só me resta dizer: Senhor
presidente da República prometo que nunca lhe chamarei de “múmia” e muito menos de “múmia paralítica”...
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Receba as flores que lhe dou...
Praça da República, Vila Flor, ano 1969.
Era o fim de um dia do mês de Maio. Mês de Maria, mãe de
Jesus Cristo, segundo a Igreja Católica. Um rapaz de 15 anos e uma rapariga de 14. Ela dirigia-se
para a Igreja Matriz para a novena diária, própria desse mês. Ele para o Café Liz (Café de Baixo), a
fim de jogar bilhar com os amigos. Cruzaram-se, olharam-se profundamente nos
olhos e, sorrindo, pararam um mesmo em frente do outro. Um calor de fim de tarde
primaveril parecia agredir os dois como chapas de zinco expostas ao sol de verão.
Agarraram-se para uma fotografia, sorridentes. E ela, esticando-se um pouco,
beijou-lhe a face. E tudo ficou ainda mais quente, porque aquele beijo, que
nenhuma fotografia capturou, foi um beijo de lábios quentes. Naquele beijo, ela
disse-lhe “eu gosto de ti”. E ele em silêncio
disse-lhe “eu quero-te” e ouviu como resposta “sou tua”. Não foi um beijo de
prazer passageiro. Não foi um beijo de passatempo. Naquele beijo estava toda
ela. Doce. Vibrante. Menina. Mulher.
Este é um conto curto. Mas não precisa de mais nada a não
ser deste vídeo que pode não dizer nada mas que também pode dizer tudo…
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
Tavira, um ano depois!
Este vídeo já tem mais de um ano mas... é sempre bom recordar os bons momentos.
Pelas fotografias e, sobretudo, pela música dessa grande banda que me acompanhou na minha adolescência, os "Credence Clearwater revivel"...
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
As premonições de Natália Correia...
"A nossa entrada (na CEE) vai
provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém,
explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua
vocação é ser colonialista".
"Portugal vai entrar num
tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o
Ocidente".
"Mais de oitenta por cento
do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para
quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da
sofisticação tecnológica".
"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão".
"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"
"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"
"As primeiras décadas do
próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego,
violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um
logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado
Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados,
os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida.
Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença
que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das
florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir"."
Natália Correia
Nota: Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.
domingo, 3 de novembro de 2013
Os diplomas de doutor-burro...
"Numa aldeia para os
lados de Bragança havia um lavrador rico que resolveu mandar um filho estudar.
Queria que fosse doutor. O rapaz foi então para Coimbra, e levou com ele um
cavalo e um criado. Só que o tempo foi passando, e o rapaz, em vez de estudar,
passava os dias na vadiagem, com o criado a fazer-lhe todos os améns. A data
altura, como já tinha passado o tempo bastante para ser doutor, o pai mandou-o
regressar à sua terra, dizendo que não se esquecesse de trazer o diploma. O
rapaz dirige-se então ao reitor, e diz-lhe que o pai o tinha mandado ir para a
terra, e que levasse o diploma. O reitor que lho desse, portanto. O reitor sim
senhor. Lá lhe passou o diploma. O rapaz ficou todo contente, pegou no cavalo e
no criado, e preparou-se para seguir viagem. Só que, quando ia a sair de
Coimbra, diz-lhe o criado:
– Ó menino, estou aqui a matutar numa coisa, e tenho que lha dizer…!
– Então diz, rapaz, fala à vontade!
– Quando o menino veio pra cá pra ser doutor, eu vim também. O que o menino
fez, eu também fiz. E então não acha justo que, se o menino leva um diploma, eu
também deveria levar um?
O rapaz pôs-se a pensar, e teve de dar razão ao criado. Voltaram então para
trás, e lá foi ele outra vez bater à porta do reitor a pedir um diploma também
para o criado. Expôs-lhe as razões, e o reitor, claro, não disse que não.
Deu-lhe também o diploma. Depois, já no caminho, como a obtenção dos diplomas
tinha sido tão fácil, o criado diz ao patrão:
– Ó menino, se pensarmos bem, o que nós os dois fizemos também fez o cavalo.
Acompanhou-nos sempre. E acha justo agora nós levarmos um diploma cada um, e
ele ir sem nenhum?
– Pensando bem... – diz o patrão. E volta então atrás a pedir mais um diploma ao reitor. Lá lhe voltou a expor as
mesmas razões, e o reitor até concordou com ele.
– Eu o diploma, até lho dava, só que não posso. Não tenho mais. Acabaram-se.
Mas o rapaz insistiu:
– Ó senhor reitor, e não tem ao menos um diploma de doutor-burro? Ainda que ele
seja um cavalo, estou certo que não se há de importar…!
E diz-lhe então o reitor:
– Ó homem, não insista. Os dois últimos diplomas de doutor-burro que tinha já
foram os que lhe dei!!!"
(PARAFITA, A. – Antologia de Contos Populares, Vol. 2, Lisboa, Plátano Editora,
2002)
Nota: O Sócrates é transmontano, o Vara também!!! Será que... ??
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
A "múmia paralítica"...
Já ouvi muita gente chamar de “múmia” ao actual Presidente
da República portuguesa. Os argumentos são quase sempre os mesmos e fundamentam-se no facto
de, em momentos decisivos da nossa vida económica, social e política (como são estes que
atravessamos) ele se esconder num mutismo estranho para lá dos altos muros do
Palácio de Belém.
Nunca gostei de rótulos, por conseguinte ainda não chamei vez nenhuma de
"múmia" a Cavaco Silva. Mas... se se confirmarem as minhas suspeitas
(alicerçadas no pouco que ele vai dizendo nas suas fugazes e intermitentes
intervenções) e ele não pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade de
algumas das medidas previstas no orçamento de estado para o próximo ano,
então... bom... então terei mesmo de ponderar se o irei chamar simplesmente de “múmia” ou de... "múmia
paralítica"!
De facto, se ele não fizer nada e não pedir a fiscalização preventiva, faz mal, muito
mal ao nosso País! Sobretudo porque não cumpre as funções para o qual foi investido, ou seja, “cumprir
e fazer cumprir a Constituição…”.
Se não agir rapidamente e com sentido de estado, exigindo
que as leis da Constituição da República sejam respeitadas está a dar
razão a quem lhe chama "múmia"! E, mais importante do que isso, perde
a oportunidade de resolver de forma mais ágil esta questão, impedindo que
se crie (como é previsível) um clima de insegurança financeira que as dúvidas
levantadas vão com certeza provocar.
Todos sabemos que algumas das medidas tomadas por este governo têm suscitado fortes objecções quanto à sua consonância constitucional, nomeadamente a convergência das pensões entre o sector público e privado de forma retroactiva, pela quebra do princípio da confiança legítima.
É nos momentos difíceis que os grandes estadistas se
destacam e mostram a sua grandeza.
O Presidente da República tem aqui a oportunidade de
demonstrar que é um estadista (desconfio que grande nunca será) impedindo que o actual governo crie este novo imposto extraordinário (confisco) sobre o rendimento dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações que, de boa-fé e cumprindo a lei vigente, fizeram os seus descontos durante toda a carreira...
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