sábado, 1 de setembro de 2012

Isto de escrever sobre tudo e no fim das contas acabar por escrever sobre nada ... é o que dá!

Sinto, às vezes, a necessidade de colocar tudo cá para fora, mas não sou muito bom a dizer o que sinto, prefiro comunicar através da escrita do que pela comunicação oral. 
Ao escrever o que penso e o que sinto, faço-o porque tenho a noção de que não devemos guardar sempre tudo para nós. Se o fizermos acumulamos peso, amarguras, decepções e lembranças em elevado número e isso toma conta de todo o nosso interior e preenche-nos de uma forma incontrolável. O nosso corpo fica, física e espiritualmente, cheio de lixos como que de um contentor de lixo se tratasse!
Quando tomo consciência desses factos fico triste e de mau humor. 
E ... começo a escrever não sei bem o quê, nem para quê. Como agora mesmo que comecei a tentar expulsar demónios de mim, esses sentimentos maus, mas não é fácil, não sei se consigo, mas vou tentar ficar mais leve, escrevendo, apesar de ter consciência de que não sou escritor nem domino todas as regras da escrita. Também não sou um dos funcionários camarários de recolha e limpeza de contentores de lixo! 
Então convenço-me que tudo o que preciso agora é deste teclado e deste monitor para escrever qualquer coisa, qualquer coisa que ninguém tenha escrito antes.
É verdade que somos assim: uma mistura de sentimentos, bons e maus. 
Tal como uma balança, em que num determinado momento pesa mais para um lado do que o outro assim acontece com o controle dos sentimentos. 
Seria muito mais fácil se tivéssemos um controle remoto para ligar e desligar sensações e emoções quando  nos fazem sentir mal, tristes e desorientados.
Mas para além de tal não ser possível também não se aprende na escola a lidar com a dor e com as alegrias. Temos que ser nós, cada um de nós, a encontrar as respostas e o caminho que melhor nos serve em cada momento da nossa vida.

E pronto! Já está. Escrevi e se calhar nada disse mas estive concentrado num determinado ponto desviando o foco daquilo que me estava a perturbar.

Se não perceberam esta mensagem, fiquem-se pelo título.

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