Pretendo, despretensiosamente, divulgar aqui ideias, pensamentos, acontecimentos, imagens, músicas, vídeos e tudo aquilo que considere interessante, sem ferir susceptibilidades.

Falando de tudo e de nada... correndo o risco de falar demais para nada!


sábado, 5 de julho de 2014

Quando a "missão" está (quase) finda...

Estou naquela idade em que já posso dizer tudo aquilo que me apetece.
Mas também sinto que devo dizê-lo com alguma urbanidade para não ferir susceptibilidades, sobretudo daqueles que me são mais próximos e que são realmente importantes para mim.
Por tudo isto vou dizer o que hoje me apetece dizer mas metendo alguma auto censura pelo meio:
 Quando os olhos se fatigam, 
as pernas (já cansadas) tremem, 
as peles se enrugam e crescem,
os cabelos embranquecem e caiem,
o valor do colesterol aumenta,
a próstata dilata, 
“eles” descem,
a urina… já pinga, 
e a "dita" minga, 
deixemo-nos de bazófias 
que a missão está finda… 

Ou... para lá caminha!!!    eh eh eh eh eh eh 

6 comentários:

  1. Ainda é cedo para te lastimares mesmo que, com o teu característico boné e num vão de escada, mais pareças um sem-abrigo do que um jovem sexagenário.
    Decerto que, quando se propicia ainda te levantas e ris ás gargalhadas até ás lágrimas...
    Um velho não tem a mente lúcida para escrever as ideias que tu apresentas.
    Um abraço ao cota do caco
    Rogério

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    1. De facto, quem tem amigos assim só tem motivos para rir de contente e… sim ainda me rio até às lágrimas... quando a ocasião se proporciona e/ou a anedota é boa (ou muito, muuuito booaaa) e bem contada :-) Também (ainda) me levanto quando é necessário e a ocasião se proporciona :-) Não é por acaso que faço umas corridinhas no passadiço, onde procuro manter a forma física e anímica.
      Obrigado Rogério, pelo incentivo… e pelos belos momentos partilhados no Grupo 5.com
      Um abraço amigo

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  2. “Ómessa!” o que é isso “periscópio”? Já te esqueceste destes tempos para “valorizares” mais o que faz parte da natureza?. Da Natureza tudo o que nasce morre, mas, digo eu, quanto mais tarde melhor e até lá com a força possível nas diferentes vergas. E como refere o teu amigo …”quem canta ainda assim, porque se queixa da garganta!”. Tem juízo meu amigo ainda estás aí para as curvas, aliás como sempre estiveste e não vai ser agora a “Meia Haste” que vais dobrar.
    Deixa-te de merdas e canta. “ canta, canta, amigo canta….”
    1 abraço
    MAFreire

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    1. Com o "ómessa" e com o "periscópio" fizeste-me sorrir e "partir" para esses tempos que, sabemos, foram muito bons :-)
      Quanto a cantigas. Também poderia dizer com algum sentido: "quem canta seus males espanta"! Mas quanto ao hastear da bandeira prefiro atá ao fim. Quando a bandeira fica a meia haste é porque se quer prestar homenagem a alguém importante que morreu eh eh eh eh
      No meu desabafo deixo algumas reclamações (a vista, os cabelos brancos, o colesterol, a próstata...) e antevejo outras maleitas que também chegarão a seu tempo :-)
      Um abraço

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  3. Grande poeta! Coisas simples, mas cheias de sentido e de realismo, com um toque de malícia qb, a qual é como o sal: em excesso torna a comida intragável; a sua ausência é uma sensaboria; na dose certa até os olhos se riem. Um abraço

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    1. Obrigado Alexandre! Vindo de ti (grande cronista) o teu comentário deixa-me verdadeiramente lisonjeado. Um abraço, amigo.

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