Pretendo, despretensiosamente, divulgar aqui ideias, pensamentos, acontecimentos, imagens, músicas, vídeos e tudo aquilo que considere interessante, sem ferir susceptibilidades.

Falando de tudo e de nada... correndo o risco de falar demais para nada!


domingo, 29 de junho de 2014

O Grupo 5.com(e) em Guimarães (I)

Crónica de
Alexandre Ribeiro
Passeio Turístico-Gastronómico - 18 de Junho de 2014
O Grupo 5.com(e) escolheu esta data para se deslocar a Guimarães, berço da nossa nacionalidade, após renhida disputa com outras graciosas terras portuguesas. Em boa hora escolhemos Guimarães.
O dia estava maravilhoso, a antever um verão quente, que aguarda confirmação. Não houve concentração, como de costume, mas antes uma recolha ao domicílio, que o Bernardino, o motorista de serviço neste dia, iniciou com todo o garbo, fardado a preceito com o seu característico boné. O primeiro a ser apanhado (literalmente) foi o Alexandre, que ao descer à rua deu de caras com o Bernardino com o “kodac” na mão, iniciando aí a sua habitual reportagem fotográfica. Dali seguimos para casa do Rogério,
que já nos esperava à porta. Seguimos a apanhar o Jorge, até que finalmente fizemos a última paragem em Gaia. O Mota já estava à porta, impaciente como de costume, brindando o resto do grupo com um “já estais atrasados”, esquecendo que o horário de partida foi escrupulosamente cumprido, como sempre, mas o serviço de “recolha de clientes ao domicílio” demora necessariamente o seu tempo.
(Dê um clique nas fotos para as visualizar melhor)
Bernardino - um verdadeiro cavalheiro
Logo no primeiro semáforo, ainda em plena cidade de Gaia, ao entrar na Rua Sá da Bandeira, surge um semáforo com o sinal verde. Mas o Bernardino, verdadeiro cavalheiro, vendo no passeio três senhoras com vontade de atravessar rapidamente a rua, instintivamente cedeu-lhes a prioridade. Para calar as más-línguas, que nestes casos e com este cavalheiro costumam ser viperinas, deve esclarecer-se que se tratava de senhoras sem especiais predicados, incapazes de fazer soltar um assobio a um trolha em cima de uma prancha.  

Paragem na área de serviço de S. Tirso
A primeira paragem foi na área de serviço de Santo Tirso para tomar café. Secretamente, esperávamos voltar a encontrar as “clientes especiais” com quem nos deparamos na última passagem por esta área de serviço, transformada em local de engate ou, pelo menos, ponto de encontro para viagens à margem da auto-estrada. Nem sombras. Será que até este negócio entrou em declínio?

Guimarães
Guimarães, o berço da nossa nacionalidade, é uma belíssima cidade, cada vez mais procurada por estrangeiro ávidos de história, belas paisagens, boa gastronomia, preços convidativos e espaços citadinos com vida. Guimarães tem tudo isso para oferecer. É certo que o dia estava convidativo, a cheirar a verão, mas com uma temperatura agradabilíssima nos locais com sombras, em que a cidade é pródiga.
Guimarães tem um rosto, que é o seu vetusto castelo; tem um pulmão comercial que é o Largo doToural; tem um cofre onde guarda os seus tesouros, que é o palácio dos Duques de Bragança, a par de algumas caixinhas cheias de preciosidades como o museu Alberto Sampaio ou a igreja de S. Gualter. E tem na Penha uma ímpar sala de visitas. Mas o verdadeiro coração da cidade, onde pulsa a sua alma com um vigor que poucos igualam (para quem pensa que fora de Lisboa só existe paisagem) é o largo da Senhora da Oliveira.
Às onze horas e trinta minutos de uma quarta-feira encontramos o largo a fervilhar de vida, com as esplanadas cheias de gente, com ar calmo, de quem desfruta o que de bom a vida tem para oferecer.
(Continua...)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Quando os filhos partem...

Agora que estou aposentado e com mais disponibilidade de tempo para partilhar com os meus filhos é quando eles, seguindo o seu percurso natural de vida, “abandonaram” o lar paterno para construírem o seu próprio ninho.
Em consequência, sobra-me o tempo para fazer balanços e reflexões sobre tudo e mais alguma coisa, nomeadamente o meu papel de pai.
Não tenho como saber se aquilo que eles são hoje é o resultado do nosso bom desempenho enquanto pais, se são o que são exclusivamente pelo seu trabalho e esforço ou pelo conjunto de todos esses factores conjugados com a informação genética contida no seu ADN. Mas isto também é o menos importante.
Um dos aspectos que mais me tocam particularmente é a minha necessidade permanente de os proteger. Mesmo agora que já são adultos, saudáveis, competentes, trabalhadores e autónomos dou comigo a pensar que tenho de continuar a protege-los, mesmo sabendo que é impossível proteger alguém para sempre, sobretudo quando esse alguém não quer ser protegido.
Esta pulsão é independente da minha vontade pois bem sei (em teoria) que a dependência tem sempre custos e que podem ser demasiado elevados para ambos os lados:
- Para quem protege, quando a responsabilidade pesa... na sua própria incapacidade. 
- Para quem é protegido, porque deixa por vezes de ter capacidade de definir livremente o seu próprio caminho e principalmente de ter oportunidade de aprender com os tombos naturais que se vão dando no processo de aprendizagem a caminhar sozinho.
Por tudo isso tenho de lutar comigo próprio para os deixar ir e estar livremente. Tenho consciência disso mas… não consigo deixar de continuar a ser cuidadoso com eles, procurando gerar-lhes a confiança necessária para serem sempre e em qualquer circunstância eles próprios, felizes e... autónomos.
É assim nesta relação diária e permanente entre pais e filhos que devia ser sempre. Um envolvimento permanente mas distanciado e não intrusivo.
Se não o conseguirmos fazer é porque também não temos a capacidade de nos protegermos de nós próprios e de não nos aceitarmos sem a presença deles. E, sobretudo, sem a necessidade de nos sentirmos necessários a quem já não necessita de nós. É complicado, não é?
O processo natural é (ou seria), portanto, aceitarmos que eles (os nossos filhos) vão aprendendo a proteger-se por si. Quer queiramos quer não a nossa protecção vai desaparecendo à medida que eles crescem, de modo que a nossa única opção é aceitar e ir tentando ensiná-los (na idade e nos momentos próprios) a protegerem-se e transmitir-lhes a ideia de que os erros fazem parte de nós, fazem-nos até mais humanos e ajudam-nos a crescer. Que devem ter sempre esperança num futuro melhor, e – sobretudo - de que o amor é a principal razão pela qual nos devemos manter bem vivos e atentos.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Passadiço, não quero ser teu prisioneiro...

Da minha necessidade de te percorrer todos os dias, persiste, por vezes, a disparidade imensa que existe entre nós e que nenhuma vontade (ou atitude) é suficiente para alterar. 
O tempo, sempre o tempo, vai-se fazendo na distância que percorro em ti… suspenso neste movimento cadenciado, constante e permanente sempre em transparência de mim para mim e de travessa em travessa. Ao mesmo tempo que absorvo a brisa que vem do mar vou mudando na distância que o tempo me permite num esforço e ardor cada vez maior…
Por isso te digo, passadiço: Não quero ser teu prisioneiro, nem da minha idade e muito menos do tempo, ouviste bem?
Provavelmente irei insistir nestes devaneios estéreis e neste piso escorregadio e fastidioso da minha vida modesta ao mesmo tempo que percorrerei em ti tempos e distâncias, ao mesmo tempo que continuarei a tentar afastar os meus fantasmas…
Sem ter certezas de nada que a vida me venha a dar ou a tirar, rasgarei as minhas dúvidas, cortando as amarras e o vento, procurando ser sempre eu e fugindo do pensamento que me diz que continuarei a ser sempre o espelho do que jamais serei…

terça-feira, 17 de junho de 2014

Olá, Guardador de Rebanhos

"Olá, guardador de rebanhos,
Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?"
"Que é vento, e que passa,
E que já passou antes,
E que passará depois.
E a ti o que te diz?"
"Muita cousa mais do que isso.
Fala-me de muitas outras cousas.
De memórias e de saudades
E de cousas que nunca foram."
"Nunca ouviste passar o vento.
O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira,
E a mentira está em ti."


Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa)

sábado, 14 de junho de 2014

Vila Flor, a terra que me acolheu...

Embora não sendo natural de Vila Flor é desta Vila que eu me sinto natural. De facto, poucos anos vivi na pequena aldeia onde nasci no Concelho de Carrazeda de Ansiães. A terra que me acolheu foi Vila Flor. Aí vivi o resto da infância, toda a adolescência e os primeiros anos já adulto. Depois saí para estudar e cumprir o serviço militar. Entretanto regressei e aí vivi anos a fio de forma feliz e tranquila rodeado das pessoas que mais amava e dos amigos mais próximos. Os meus dias, meses e anos foram aí passados entre o Bairro da Serração, o Largo da Fonte Romana, a Portela, o Rossio, a Praça e a Avenida.
Em meados da década de 90, por imperativos da vida e de índole familiar vim viver para Valadares, Vila Nova de Gaia. O desmame da Vila foi lento e às vezes doloroso. Actualmente ainda dou por mim a ter saudades e mesmo a pensar em regressar.
De facto, a região onde vivo, que nessa época era calma e tranquila, com pinhais fantásticos, pequenos riachos e locais aprazíveis à beira-mar, está agora transformada numa mistura de cimento, betão e alcatrão. Pelo meio os centros comerciais.
É natural portanto, tendo em conta a minha situação de recém-aposentado, que me sinta por vezes afectado por recordações e nostalgias por essa Vila onde fui tão feliz.
Mas… infelizmente quando lá vou fico sempre muito triste por constactar que não encontro ninguém. A desertificação foi quase absoluta. Pelo menos dos meus amigos de infância e da adolescência. E penso neles que, sabe-se lá onde, estarão, tal como eu, acantonados e empilhados em dormitórios deprimentes ou luxuosos, mas que partilham esta visão paranoide que invadiu a nossa sociedade.

Por tudo isso sinto-me dividido entre a tristeza de ver Vila Flor cada vez mais vazia de vida e triste, e Valadares cada vez mais cheia de gente e igualmente triste.
A vontade de voltar um dia para Vila Flor já foi maior. As relações humanas (mesmo as familiares) mudaram. Os problemas surgiram e aumentaram exponencialmente. Hoje em dia já não se convive na Praça, na Avenida ou na Fonte Romana. As pessoas sumiram-se para outros espaços e acantonaram-se... tentando sobreviver. 
É raro lá ir mas quando vou... chegam e ficam as saudades. 
Nem imaginam as saudades que eu tenho das pessoas e dos cheiros que já só guardo na memória. Das frutas, dos aromas do entardecer de cada uma das estações, dos cheiros intensos e da existência do dia-a-dia. Já nada disso existe.

Com as novas tecnologias é possível, hoje em dia, aproximar (virtualmente) alguns dos amigos que estão longe. Por outro lado têm o grande defeito de afastar (realmente) aqueles que estão mais próximos e que não têm culpa nenhuma destes nossos dilemas e lutas interiores. 

E... sendo interiores, não podem ser totalmente aqui expostas...

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Rosas que inebriam e vozes que encantam...

Sintamos a natureza, as coisas simples da vida e duas lindas vozes a entrar dentro de nós e, seguramente, sentiremos os seus benefícios no nosso estado de alma...


segunda-feira, 9 de junho de 2014

As lombrigas de Zeferino...

No meu primeiro ano de trabalho, no laboratório de Ciências da Escola Secundária de Monção, fiz uma experiência com os meus alunos do 8º ano: colocámos três lombrigas em três tubos de ensaio separados. A primeira lombriga em álcool, a segunda em fumo de cigarro, a terceira em terra natural. 
No dia seguinte, os alunos analisaram o resultado: a primeira lombriga, em álcool, estava morta; a segunda, no fumo do cigarro, estava morta; a terceira, em terra natural, estava viva. 
E fiz a seguinte pergunta à turma: 
- O que podemos aprender desta experiência? 
Responde imediatamente o Zeferino: 
- Temos de beber e fumar em abundância para não termos lombrigas!

sábado, 7 de junho de 2014

Habría que saberlo - Patxi Andion

Naqueles momentos em que nos sentimos com menos energia anímica convém ouvir esta fantástica canção de intervenção, deixar que nos acerte no “alvo” e preencha a alma.
Depois é só afagar a barba, o bigode, o nariz, ou o que estiver mais à mão e ouvirmos esta melodia, se possível de olhos fechados.
A memória encarregar-se-á de nos trazer aquela frase batida dos anos 70: "Habría que saberlo ..."! 
É bom recordar também o que disse um dia Ary dos Santos acerca das canções de Patxi Andion: "Ao ouvi-las é impossível dissociarmo-nos da imagem do homem novo ibérico que, com os pés assentes na terra e os olhos virados à esperança, canta, sem dó nem piedade, o seu próprio destino".
Ele foi uma das grandes referências da minha juventude. Quer como músico quer pelo seu exemplo enquanto cidadão livre e sempre pronto a lutar por causas.



quinta-feira, 5 de junho de 2014

“Malévola”, a versão moderna do filme “A Bela Adormecida”...

No Domingo passado perdi mais uma missa! O padre (qual Tribunal Constitucional) vai com certeza aplicar-me uma penitência qualquer! 
A Barbra Streisand é outra música e também muito bárbara, no bom sentido. O seu timbre de voz sempre me fascinou. 
Mas não resisto ao tema das missas do primeiro parágrafo, porque, lá diz o povo, na sua sabedoria, que “missa e pimento, são fraco alimento”. Sou pouco de missas, mas já de pimentos gosto deles assados com batatas e sardinhas, por exemplo. Missa para mim, nem mesmo breve. Só lá vou mesmo em cerimónias que tenho o dever ou a obrigação de assistir.
Mas há muita “gente” para missas. Por exemplo penso que o governo, antes de apresentar um orçamento, podia ir à missa, enfim mal não lhe fazia, talvez ajudasse pedir ajuda divina, pois com tanto chumbo no lastro governativo é difícil manter-se à tona de água. E o chumbo, tal como o mercúrio, faz mal à saúde. O Tribunal Constitucional deve ser o seu maior pesadelo.
Ah!!! Lá está! Vislumbro lá longe outro que gosta de missas. O Durão que de Bruxelas ainda manda uns "bitaites" a Portugal que nem o nosso saudoso brigantino Hernâni Gonçalves desdenharia. Mas isto não lhe anda a correr lá muito bem, belisca-lhe a sua imagem. Talvez ajude ir à missa, mas não pode ser uma missa breve, tem de ser longa e com todos os sacramentos, para que lá do Altíssimo, surja uma lufada de ar fresco ou uma mudança de ares, que ele queria que fosse para o Palácio de Belém. 
Por falar em Palácio de Belém. Quem também anda num "sono" profundo é o "paspalho". Quando digo "paspalho" poderia dizer Presidente da República que anda mais entretido nas selfies com os jogadores da selecção nacional e a condecorar uns "amiguitos" da política e da banca, em vez de fazer o que a sua função exigiria que é o de "cumprir e fazer cumprir" a Constituição da República Portuguesa.  Enquanto assim dorme, qual Angelina Jolie, que faz de bruxa em “Malévola” na versão moderna do filme A Bela Adormecida, vai sonhando que a chumbaria deixe de soprar pelos canos de caçadeira dos acórdãos do Tribunal Constitucional, como quem abate Coelhos a saltar no monte, ali para os lados das Capelinhas de Vila Flor, no caminho antigo para Roios. Do sono profundo passa a pesadelo e é quando se dá conta de que os juízes tomaram-lhe o gosto e agora, quando sai um orçamento, carregam chumbo grosso e entoam assim, em voz de cântico de igreja: um coelho, dois coelhos, três coelhos a saltar, um é meu, o outro é teu, e no terceiro vamos atirar e… bumm... já está, lá foi mais um! E, tal como no filme, é neste preciso momento que o paspalho acorda.

Com este já são oito, que grande caçada! Diria o meu avô Alfredo que era um excelente caçador.
E agora o que resta ao governo? 
Bem, virar Costa(s) é perigoso, melhor será jogar pelo Seguro, daí a “boca” do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa quando antevê o Portas de bigode, barba e óculos escuros a votar no Seguro como simpatizante do PS, nas “eleições abertas”. 

A política tem piada! Pelo menos de vez em quando. Ou quando não podem cortar nas nossas reformas nem no vencimento dos funcionários públicos.

Mas... regressemos ao segundo parágrafo, mais concretamente à música e ouçamos a Barbra Streisand, em Woman in Love. Ela não tem nada a ver com isto mas é bem melhor e bem mais relaxante. 
Pessoalmente bem preciso de a ouvir antes de ir, mais logo, ao urologista :-(


terça-feira, 3 de junho de 2014

Resumo de uma viagem terapêutica...

Aqui neste espaço medieval que nos envolve sinto o teu cheiro, aquele cheiro que me recorda o ano de 1978, mesmo antes de te ver bem de frente.
Com os raios de sol a baterem nos telhados das casas de xisto, abrilhantando em simultâneo a tua existência com essa temperatura aprazível do fim do mês de Maio, a minha imaginação devaneia pelas lembranças dos nossos primeiros encontros. Consigo reviver cada expressão do teu olhar e cada sorriso que transmitias nesse tempo e que despertava em mim sentimentos de pertença e de bem-estar até aí nunca alcançados. Junto a ti, consegui sentir o “cheiro” da felicidade e a alegria aqui tão perto de mim. A mágoa afastava-se ao mesmo tempo que me aproximava de ti naqueles momentos que passámos no Café Galeto, no Snack bar Mira Espanha e na Praça Deu-la-Deu Martins, em Monção.

Aqui, nestes dias passados à descoberta da natureza no interior das Serras do Açor e da Lousã, ao mesmo tempo que percorremos as pedras de xisto das aldeias de Piódão e do Talasnal, o tédio e a pasmaceira dos dias de chuva e de vento desta Primavera longa e triste de 2014 parecem ir desaparecendo de dentro de mim, pedindo para sair e viajar para esses dias amenos e já distantes de Novembro de 1978.
Voando assim no espaço e no tempo lembrei-me dos nossos planos, das promessas, das ilusões e do riso fácil e espontâneo que ambos exibíamos. Lembrei-me dos momentos de perfeição, aqueles que eram só nossos. Lembrei-me da viagem a Lisboa em Fevereiro de 1979 onde nos perdemos e achámos um no outro.
Nesta viagem feita ao passado, deixei-me “ir” sem pensar nos males do presente. 

E… ao som do bater da minha respiração, interiorizei a perfeição da nossa relação e a forma como nos completamos um ao outro.

domingo, 1 de junho de 2014

Piódão - o Tesouro que o Açor guarda...

Percorrer a Serra do Açor e deixarmo-nos encantar pelo aspecto majestoso e pela pureza da paisagem é deixar que a paz e a tranquilidade invadam a nossa alma.
Foi isso que fizemos nos últimos dias do mês de Maio de 2014 e que, provavelmente, já deveríamos ter feito há mais tempo para nada ficarmos a dever a nós próprios e a este maravilhoso País que é o nosso.
Descobrir esta aldeia escondida naquele espaço geográfico e algures perdida num outro tempo em que a arquitectura se adaptou harmoniosamente a um meio desabrigado, desprotegido e longe de tudo e de todos foi uma das melhores experiências de lazer que tivemos a oportunidade de usufruir e desfrutar ultimamente.

Deixo aqui uma pequena amostra. Deve clicar na imagem para a ampliar e ver melhor.