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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Amestrado em austeridade...


A ideia não é minha mas concordo com ela e, naturalmente, adopto-a com a mesma descontracção com que a Senhora Christine Lagarde adopta o seu animal doméstico...

Nota:
Este post, aqui no vyla58penedo.blogspot.com, era para ficar mesmo assim e só até aqui. 
Também tinha a ideia de o publicar depois de concluída a crónica do nosso amigo Alexandre Ribeiro, da qual apenas publiquei a primeira parte.
No entanto, e depois de, agora mesmo no Jornal das 8, ouvir dizer a este canino a quem chamam coelho que estava a dar os passos necessários para encontrar uma forma constitucional de reduzir as pensões, tenho mesmo que vir reclamar. Tenho que vir gritar a minha revolta. Tenho que vir berrar.  
Lá em Vila Flor costumava-se dizer com toda a propriedade: “Quem não chora não mama”. Aqui de Valadares eu digo: “Estou farto de mamões! Porra!”.
Quando ouço este aldrabão, que tanto prometeu antes de ser eleito, dizer - com a maior desfaçatez - que o chumbo (mais um) do Tribunal Constitucional ao diploma da convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações “abre também o espaço para que sejam cortadas pensões em pagamento e que o Governo vai agora estudar as condições em que isso pode ser feito” tenho uma necessidade enorme de me revoltar e de fazer algo de mais concreto e assertivo.
Como não tenho vinte anos e já sou aposentado, velhinho portanto, a quem podem vir assim com jeitinho alterar o montante da minha pensão, não posso pegar numa arma e defender aquilo que é meu por direito acumulado ao longo de quase quatro décadas de trabalho. Mas tenho o direito de dizer e fazer alguma coisa. Estou a fazê-lo e prometo que não ficarei por aqui...
Estou cansado de ouvir estes "palhaços" que nos governam a chamar de “poupança” ao confisco de salários e de pensões à margem da lei; de “ajustamento” ao empobrecimento dos portugueses e à destruição do país e de “ajuda externa” a um empréstimo que pagamos a juros agiotas.

Basta! A paciência tem limites! Temos o direito de gozar a nossa reforma sem sobressaltos e, permanentemente, na dúvida se o governo nos vem ou não roubar…

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