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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Almoço de Natal do grupo 5.com - Acta (II)

O serviço foi eficiente e rápido, só dando tempo de trincar umas tostinhas amanteigadas, acompanhadas de um raquítico pratinho de queijo, presunto e enchidos. Mas é fácil perceber o porquê de tão minúscula dose: o pernil mais parecia uma pata completa de porco avantajado, acompanhado de gostosa batatinha assada no forno e arroz. Só o esparregado destoava pelo assumido sportinguismo, que mereceu um certo ostracismo natural num grupo de portistas. Para quebrar o consenso o benfiquista juntou-se aos portistas (quem diria!) e o Jorge deixou o grupo habitual, correndo praticamente sozinho num verdíssimo relvado todo moderno, ou seja, sintético.
No final da contenda, do adversário (ou será amigo?! - cada vez estou mais confuso) pernil, ficou só o osso, conforme atesta um fiel documento fotográfico que não me deixa mentir.
Para terminar a refeição veio uma consensual rabanada típica do Antunes.
Quando veio a conta… uns simpáticos 12 euros por cabeça, incluindo já uma boa gorjeta. Pelo preço, pela quantidade e qualidade da comida, pela rapidez e simpatia do serviço, seríamos levados a concluir que a recomendação do Mota surtira o efeito esperado. Mas ao vermos a sala cheia ficamos a desconfiar que tal se ficasse a dever ao poder de persuasão ou aos contactos do amigo Mota. Cheira-me que há outras razões a que ele certamente será alheio.
Fomos tomar café ao Hotel D. Henrique, no bar do 17.º andar, com uma soberba vista sobre o Porto e com uma esplanada própria para aterrar um helicóptero, coisa que o mau tempo não recomendava para o dia de hoje, tendo por isso de ficar adiada para outra oportunidade. Ninguém deu por mal empregue os 2,70 euros do café.
No regresso à Trindade, debaixo de uma irritante chuva molha-tolos a cair para o grosso, separamo-nos do Mota, que foi cumprir o ritual de comprar o fiel amigo na que é, certamente, a melhor casa de bacalhau da cidade. O Mota não faz a coisa por menos e faz ele muito bem. Que lhe saiba pela vida!
O regresso a Valadares cumpriu-se sem mais peripécias nem incidentes, pelo que se fica ansiosamente à espera de nova oportunidade para aconchegar o estômago, neste tempo de vacas magras onde uma refeição banal na companhia de amigos sabe muito melhor que um jantar de gala em tempos de esbanjamento (que nos levou ao sítio onde estamos).
Por ser verdade e por me ter sido pedido, procedi à elaboração desta ata, que saiu mais tipo romance que documento oficial, mas que cumpre cabalmente (assim o espero) os fins para que foi escrita. E para completar o bouquet será acompanhada de um interessantíssimo documentário audiovisual a cargo do amigo Bernardino. Não sou como o S. Tomé, que para acreditar precisa de ver: eu só preciso de ver para confirmar a minha fé e para me deleitar. Por isso fico à espera do audiovisual, desde que não avarie como o leitor de CD’s na viagem ao nordeste.
E o amigo Mota se quiser ver a ata e a reportagem ao mesmo tempo que os outros, que compre um computador e que aprenda a ler e-mails. Quem gasta tanto dinheiro em bacalhau e poupa em transportes de metro para depois esbanjar em viagens em autocarro para Madrid (muito mais caras que de avião), já devia ter comprado um computador, mesmo que fosse um daqueles roubados e vendidos em segunda mão a preços muito em conta. Fica a lembrança, com amizade.

Valadares, 13 de dezembro de 2012

O secretário/cronista

Alexandre Ribeiro
Nota Final
E agora vejam o vídeo prometido (de preferência em full screen), que comprova tudo o que foi descrito pelo arguto e competente cronista Alexandre! 
A foto de apresentação do vídeo destoa um pouco, na minha opinião! Mas... enfim, pelo sorriso de satisfação dos "modelos" e pelo espírito natalício até apetece ser tolerante! Não acham?


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